A cor da tinta de acabamento exterior da fachada de um edifício tem influência na radiação solar absorvida por esta envolvente. Como medida de adaptação sugere-se a alteração da cor do edifício através da aplicação de tintas de cor clara, com coeficiente de absorção baixo e baixa emissividade, que conduzem a menores ganhos de calor através da envolvente opaca exterior. Para valores baixos de emissividade, o calor libertado por esta envolvente opaca durante a noite diminui e a temperatura da superfície aumenta, reduzindo assim, o risco de ocorrência de fenómenos de condensação superficial e consequente desenvolvimento de patologias. Quando o edifício em análise tem maiores necessidades de arrefecimento do que aquecimento, esta medida de adaptação permite uma potencial redução no consumo energético total.